Sem boletim de ocorrência, acidentados não conseguem acionar seguro.
Quem sofrer acidente tem até três anos para dar entrada.
Quem sofrer acidente de trânsito em Rondônia, terá que esperar o fim da greve da Polícia Civil para dar entrada no seguro DPVAT (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
O número de processos para dar entrada no Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) diminuiu em 60% desde o início da greve da Polícia Civil de Rondônia há um mês, segundo dados do Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor). O número diminuiu porque sem o boletim de ocorrência do acidente de trânsito não é possível solicitar a entrada na indenização.
De mais de 50 processos mensais em Porto Velho, o Sincor deu entrada em apenas 30 processos entre o final de novembro e início de dezembro, 60% a menos que nos outros meses, garante o presidente Geraldo Cavalcanti Ramos. O Sincor dá entrada no processo do DPVAT de graça para qualquer pessoa que se acidentar.
O seguro garante indenização por morte, invalidez
bolsos de lujo imitacion e despesas com medicamentos por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.
Ramos diz que a população está sendo prejudica com essa situação. "Sem o boletim, as pessoas não conseguem pedir a indenização, e as vezes esse valor faz muita falta para aquela pessoa", completa Ramos.
Entretanto, o presidente do sindicato explica que a pessoa que sofrer o acidente tem até três anos para dar entrada no processo. "Após o final da greve, os acidentados ou familiares podem ir até a delegacia de trânsito, registrar a sua ocorrência e vir até o sindicato para pedir ressarcimento", ressalta.
O seguro cobre em até R$ 13,5 mil em caso de morte, R$ 13,5 dependendo da invalidez decorrente do acidente e cobre em até R$ 2,7 mil as despesas com medicamento.
Fonte: G1